quinta-feira, 4 de março de 2010

NÃO SOU

Não sou como me sonharam,
Não sou como me criaram.
Não me queiram como gente perdida, que desconhece a sua razão de existir.

Não sou descartável, muito menos comestível.

Razão da minha existência?
Morte e Vida, com a mistura intensa e que o meu coração delira.

Amor? Se é que se pode definir tal sentimento,
Que me arrebata e me enaltece,
E que enobrece minha simples existência.

Não vou imitar nada do que não tenha a ver comigo,
Não me venham com modernices,
Desculpas fúteis dos francos de inteligência saudável.

Perder para encontrar tudo menos a minha essência,
Tudo o que faz de mim um Ser com pés e cabeça.
Deixar de Ser quem sou, para ser aceite? Nunca.

Eu aceito-me, é quanto me basta!

Autoria: Eu Mesmo :)

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