quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Á Lareira

Mais um dia de trabalho, triste como o tempo. Sentado á lareira, com um incenso a queimar e a ouvir um matra budista, os meus dedos fluiem no teclado embalados neste ambiente de Paz.
Paz é o que preciso neste momento da minha vida. Nunca senti tanto nos meus 22 anos de vida esta necessidade de ser a própria Paz. Tenho consciência que este estado de espírito não se vai "buscar" fora de mim, mas no mais profundo do meu Ser ( tudo o que nos faz bem está dentro de nós, não fora).
Preciso de Ser a Paz, o Amor, a Compaixão, a Abundância. Eu Sou tudo isto, basta-me querer alcançar. Eu quero. O Céu sabe que quero. O Céu nunca me deixou de me ajudar quando mais precisei e não vai ser agora. Sei que sou amado pelos habitates do Céu... e como isso me reconforta a Alma.
Anseio pela Plenitude da Vida, não a vida tal como ela foi inventada pelos Homens, dessa já me cansei de jogar esse jogo, o jogo agora é outro. Muitas coisas me atormentam a Alma e eu pergunto porquê.
Se Sei Quem Sou, porque tenho medo?
Se sei que nada disto é meu, que é tudo a Vida que me empresta para eu evoluír, porque quero?
Sinto que preciso de morrer e nascer de novo, preciso "matar" tanta coisa em Mim. Tudo o que eu não Sou, eu não quero. E nada nem ninguem me vai "obrigar" seja o que for porque o meu livre-arbítrio é sagrado. Mais uma vez confio em vocês.

Nada Temo, porque a Luz está comigo!

Obrigado ao Todo por Tudo.
Que Assim Seja

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