segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

HISTÓRIA

Não me explicas-te a razão porque fazes tanta questão que escreve aqui a nossa “História”, eu também não perguntei. Não me sinto de todo obrigado a faze-lo, é como diz o ditado “o que um não quer dois não fazem. Pois bem aqui vai….

Não vou começar com o “Era uma vez” blá, blá, blá pardais ao ninho…., porque a vida pode ter muita coisa, aliás tudo o que tu queiras, mas não Príncipes Encantados, nem Belas Adormecidas, madrastas más, bruxas que oferecem maçãs envenenadas e muito menos têm sempre o famoso “Felizes para Sempre”.

Lembro-me como se fosse hoje. Foi numa noite de Verão (9 de Junho) que te vi pela primeira vez. Foi para o local combinado á tua espera, do qual nunca mais davas sinais de vida e eu já a pensar regressar a casa, finalmente apareceste. Bebemos café (café não, carioca de limão e coca-cola porque já era tão tarde que a maquina já estava a ser limpa). Não me recordo do que conversa-mos durante aquele bocado, estava nervoso, tu a mostrares o contrario (topei-te logo). Sai-mos do café, estava uma rapariga que eu também conhecia, e tu para me mostrar algo que nunca foste viras-te e dizes-me: “ Curti com esta gaja.” Só me deu vontade de rir, mas controlei-me e não liguei. No jardim começaste a meter-te comigo, não estava a achar muita graça, mas como também não cria ser “bruto” não manifestei o meu desagrado; mas o “pior” foi quando te puseste a mexer no cabelo. Afinal é mesmo dos carecas que eles gostam mais. Foi a viagem toda até te deixar no mesmo sitio em que tínhamos combinado. Recordo-me que durante o caminho, tu armado em “Chico esperto” me perguntas-te o que tinha achado de ti, a minha resposta foi “ não pareces mal rapaz”. Ficas-te pior que estragado, eu sei. Crias que te tivesse enchido o Ego, mas tiveste azar.

No dia a seguir, à tarde recebo esta mensagem: “Quando te volto a ver?”. Sinceramente, não estava nos meus planos ver-te logo no dia aseguir, tinha pensado em voltar-mos a beber café no Fim- de- Semana, mas respondi-te: “Quando quiseres!”, ao que tu respondeste: “Por mim pode ser hoje. Era quase de noite quando me dizes muito preocupado a dizeres que afinal não dava , e com muita vergonha ao dizeres-me que andavas no rancho. Confesso, fiquei triste, já estava naquela “embalagem” de que te ia ver de novo. Começo-te a fazer montes de perguntas até que decido ir ter contigo, onde tinhas a actuação. E lá vou eu…..

Chego e assim que tu me avistas, os teus olhos brilharam. Pensei logo para comigo “maauu”. Mas mais uma vez o menino armado em engraçado e a pensar que ficava bem na foto, tocas-me com o pau que tinhas na mão e viras-te com um ar de cabrão “já me tocas-te no pau”, a vontade que tive foi de te mandar para um sitio que eu cá sei, mas calei-me. A meio da conversa viras-te “ ahh não deves ser muito romântico”, cada vez te enterravas mais é que naõ sabes mas, mais vale cair em graça do que ser engraçado, mas tu não te tinhas apercebido disso. Bem, mas agora pergunto-te: Aida tens a mesma opinião acerca de eu ser romântico?!? Aguardo pela resposta!!
Trouxe-te para casa. Disseste-me onde moravas. Parei o carro….. Viras-te para mim e pedes-me um beijo. Fiquei para morrer (se tivesse um buraco, tinha-me escondido). Neguei-te o beijo por 2 vezes, à 3ª vez, já estava tu para saíres do carro e eu beijo-te na face esquerda….lembro me tão bem nos meus lábios tocarem a tua barba. O menino todo lampeiro para sair do carro, (já tinha o que queria), eu peço um beijo, bem tu daquela é que não esperavas, eu sei. Antes de saíres do carro viras-te para mim, e dizes com um ar de um puto a quem lhe tinham dado um doce: “não fujas, eu demoro-me pouco tempo”. E assim foi…..

Já passava da meia-noite, estava-mos na conversa no carro, por sinal no mesmo sitio onde nos encontramos pela primeira vez, e não sei o porque mas abraçamo-nos. Depois deste abraço Inesperado eu viro a cara para a rua (estava com tanto receio), até que viro o cara para ti, e tu com a tua cara em cima da minha, o que eu mais “temia” aconteceu……
O beijo…ai aquele beijo. Foi como se tivesse sido o meu primeiro beijo, lembro-me dos teus lábios suaves a tocar os meus…..o tempo parou, pareceu que foi uma “ETERNIDADE”.
A primeira coisa que me saio foi: “Isto é a sério?!?”. Eu sei o porque desta pergunta, e tu também. A tua resposta foi SIM. Era o dia 11 de Junho. Perguntei que nome se dava aquele acontecimento, ao que tanto tu como eu, tivemos medo de o dizer. Nesse mesmo dia à noite estivemos juntos de novo. Começas-me uma historia com o “Era uma vez”, sim a nossa historia até aquele dia, ate que eu tinha de a terminar. O que tu crias é que fosse eu que te pedisse em namoro. E assim foi.

Estamos a chegar aos 6 meses de namoro….nunca vivi nada assim…. Não sei explicar, é tudo tão forte, tão profundo….Afinal o Amor não se explique mesmo. Não me arrependo nada, nada mesmo.

O FINAL desta linda história de amor?!? Não sei.. mas podemos fazer como fazem as Novelas da Globo. Faz-se vários finais….
No meu último dia de vida, eu escrevo o final….até lá vou vivendo cada capítulo como se fosse o último.

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